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70% dos casais partilha palavras-passe. Kaspersky alerta para riscos de privacidade

Os riscos da partilha de dados de acesso são significativos após o fim de uma relação. As medidas preventivas sugeridas incluem mudar sempre as palavras-passe de contas partilhadas com ex-parceiros. Conheça as estatísticas apresentadas pela Kaspersky Lab.   70% dos casais partilha palavras-passe, pins ou impressões digitais que garantem acesso aos seus dispositivos pessoais, segundo […]

Os riscos da partilha de dados de acesso são significativos após o fim de uma relação. As medidas preventivas sugeridas incluem mudar sempre as palavras-passe de contas partilhadas com ex-parceiros. Conheça as estatísticas apresentadas pela Kaspersky Lab.

 

70% dos casais partilha palavras-passe, pins ou impressões digitais que garantem acesso aos seus dispositivos pessoais, segundo dados avançados pela Kaspersky Lab no dia 21 de Fevereiro. Os dispositivos dos parceiros também servem para armazenar informações íntimas sobre os indivíduos, incluindo fotografias íntimas (12%), vídeos íntimos de ambos (12%) e mensagens íntimas (prática verificada em 14% dos casais). Adicionalmente, informações sensíveis como dados financeiros (11%) ou informações sobre o trabalho (11%) são armazenadas em contas e dispositivos partilhados com o parceiro.

É no fim da relação que os riscos à privacidade se intensificam. Segundo a empresa, dos envolvidos numa separação, 12% partilhou ou quis partilhar publicamente as informações privadas dos ex-namorados como acto de vingança. Adicionalmente, 12% danificou ou quis danificar o dispositivo do ex e 21% espiou o antigo parceiro através de contas em que ambos tinham acesso. O impacto financeiro também não se encontra excluído da equação, com uma em cada dez pessoas (10%) a admitir ter gasto dinheiro do ex-parceiro online.

 

Estatisticamente, existe maior propensão dos homens para a partilha de informação privada das ex-parceiras como forma de vingança (17% contra 7% das mulheres) e para benefício próprio (17% vs 8%). Já as mulheres apresentam estatisticamente maior propensão em eliminar a informação dos ex-namorados dos seus dispositivos (55% vs 49% dos homens) e eliminar fotos/vídeos dos mesmos após o fim da relação (56% vs 48%). A Kaspersky acrescenta, contudo, que as mulheres têm também maior propensão estatística para espiar os ex-namorados através das redes sociais (33%) contra 28% dos homens que admitem tê-lo feito.

O mundo digital é uma óptima forma para os casais se manterem conectados, mas também apresenta riscos significativos de privacidade caso decidam terminar a relação“, explica Andrei Mochola, director de Consumer Business da Kaspersky Lab, em comunicado. “Com uma proporção considerável dos indivíduos a ponderar abusar das informações íntimas que têm dos seus ex-parceiros, as pessoas devem garantir em primeiro lugar que são cuidadosas quando partilham qualquer informação sua e, em segundo, que sabem exactamente onde esta vai ser armazenada. Há sempre a hipótese de um acordo pré-nupcial para determinar a ‘custódia’ da informação antes que esta se torne um problema de privacidade“.